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L3 Talks - Inteligência Artificial

Inteligência Artificial no trabalho: tendências e como acompanhar

De acordo com o 2024 Work Trend Index Annual Report da Microsoft e LinkedIn, publicado em maio deste ano, o uso da Inteligência Artificial Generativa duplicou nos últimos seis meses e chegou agora ao seu momento mais crítico: passar de experimentação para transformação dos negócios. Ou seja, chegou o momento de adotar a IA amplamente por toda organização para escalar os seus ganhos e mudar a forma como a empresa opera.

A pesquisa realizada pela Edelman Data & Intelligence, entrevistou cerca de 31 mil colaboradores ao redor do mundo, desde colaboradores que não utilizam a IA até especialistas, líderes e tomadores de decisões. Os principais insights da pesquisa são:

  1. IA no trabalho: um pedido dos próprios colaboradores
  2. Uma nova forma de trabalhar com a IA
  3. “Segurança” é a palavra para escalar IA

Inteligência Artificial no trabalho: um pedido dos próprios colaboradores

Segundo o estudo, 75% dos colaboradores já utilizam IA no trabalho, sendo que 46% começaram a usar há menos de seis meses. Os principais relatos são em relação a economia de tempo (90%), focar em tarefas mais importantes (85%) e maior criatividade (84%). Além disso, a pesquisa também trouxe dados sobre a visão da liderança. Os números mostram que 79% dos líderes concordam que adotar IA é uma necessidade competitiva. Porém, 59% expressa preocupação em quantificar os ganhos de produtividade para justificar o investimento. Ao passo que 60% dos líderes entrevistados temem que a liderança da sua organização não tenha um plano e uma visão clara para implementar inteligência artificial. 

 

Principais ganhos da Inteligência Artificial Generativa
Principais ganhos da Inteligência Artificial Generativa

Como o movimento “Bring your own AI” está colocando as empresas em risco

“Bring Your Own AI to work”, ou “Traga sua própria IA para o trabalho”, é um movimento emergente onde os colaboradores fazem uso de modelos de IA, independente das orientações dos empregadores. A pesquisa encomendada pela Microsoft e pelo Linkedin mostra que 78% dos colaboradores estão trazendo suas próprias IAs (BYOAI). O número cresce para 80% em empresas pequenas e médias. Um dos impulsionadores para esse movimento é o excesso da carga de trabalho. Visto que 68% afirma ter dificuldades como o ritmo e volume de trabalho, enquanto 46% sente-se esgotada. 

Apesar disso, os sentimentos são conflitantes. Visto que mais da metade dos profissionais que usam IA no trabalho hesitam em revelar que a utilizam para realizar suas tarefas mais críticas. 53% admitiram que temem usar IA em tarefas importantes porque não querem parecer substituíveis. E isso vai muito além do medo dos colaboradores, pois representa um grande risco para a empresa. 

Principais riscos

  • Violação de privacidade e dados: sem medidas adequadas para o uso de dados e IA, existem riscos de vazamento de dados e de não conformidade com regulamentos de privacidade, como a LGPD no Brasil e a GDPR na Europa. 
  • Decisões injustas ou discriminatórias: sem a governança e o treinamento adequado, a IA pode sugerir decisões enviesadas e discriminatórias.
  • Dependência excessiva e falta de transparência: A falta de transparência pode dificultar a identificação de erros ou a auditoria das decisões tomadas por IA.
  • Falhas de cibersegurança: Sem a segurança adequada, sistemas desestruturados estão suscetíveis a ataques cibernéticos para roubo de informações.
  • Quebra nos processos de negócio: Mudanças não monitoradas ou não autorizadas nos algoritmos podem levar a resultados inesperados ou enviesados, que não condizem com a operação e a estratégia da empresa.
  • Problemas de integração: A falta de transparência sobre o uso de IA prejudica a integração com outros sistemas, levando a incompatibilidades, ineficiência e perda de dados.
  • Danos à reputação da empresa: Incidentes como violação de dados, decisões discriminatórias ou invasões cibernéticas podem gerar danos significativos para a reputação da empresa. Além de possível dano financeiro, como multas ou perdas de contratos.

Uma solução para resolver esse problema é iniciar um programa de adoção e aceleração do uso de inteligência artificial. Assim, a implementação e uso de IA acontece de forma estruturada e segura, com níveis de permissionamento, regras relacionadas à segurança dos dados e dos colaboradores. Os líderes entrevistados compreendem o potencial de transformação da IA. Afinal, nos próximos cinco anos, 41% dos líderes entrevistados esperam redesenhar processos empresariais com IA. Além de orquestrar (38%) e treinar uma equipe de bots de IA (42%) e garantir a utilização da mesma de forma ética (47%). 

Inteligência Artificial e uma nova forma de trabalhar

Um dos principais insights do estudo foi que a percepção de que a IA está mudando a forma de trabalhar e redefinindo carreiras. Embora os colaboradores tenham medo de perder o emprego para a Inteligência Artificial, os líderes temem mais ainda a escassez de mão de obra especializada.

De 2016 até agora, as contratações de talentos técnicos em IA cresceram 323%. Agora, o foco é contratar pessoas de negócios que saibam utilizar essa tecnologia. Os números mostram que 66% dos líderes não contratariam um candidato sem essas habilidades. Ademais, 71% prefere contratar uma pessoa menos experiente mas que saiba usar ferramentas de IA Generativa, como Copilot e Chat GPT. Inclusive, 77% dos líderes entrevistados apontam a IA como uma oportunidade de atribuir mais responsabilidades aos colaboradores mais juniores.

 

Habilidades em IA serão um grande diferencial
Habilidades em IA serão um grande diferencial

 

Em contrapartida, as empresas não estão investindo na mesma proporção. Visto que o estudo mostrou que 61% das pessoas no mundo que usam IA no trabalho não receberam treinamento das empresas onde atuam. A perspectiva não é das melhores, pois apenas 25% das empresas responderam que planejam oferecer treinamentos de IA Generativa. Sendo assim, os profissionais se veem obrigados a buscar esses aprendizados por conta própria. Além disso, 76% afirma que precisam de habilidades em IA para permanecerem competitivos no mercado de trabalho. Ademais, 69% acreditam que a IA vai ajudá-las a conquistar uma promoção e 79%.

Está claro que a Inteligência Artificial está criando novas carreiras e os profissionais querem fazer parte disso. Agora é o momento das empresas darem o próximo passo e investirem em programas de adoção e aceleração de IA. Porque, além de manter a governança e segurança, também capacita os colaboradores no uso da IA. Com isso, além de aumentar a produtividade, vai permitir que os mesmos fiquem livres para executar tarefas mais estratégicas e criativas.

“Segurança” é a palavra para escalar Inteligência Artificial

O estudo mostrou que o momento de experimentação já passou. Agora começa a fase mais difícil: a Transformação Digital por meio da Inteligência Artificial. Ou seja, é o momento de adotar IA de forma estruturada dentro da empresa. Caso contrário, os talentos irão buscar novas oportunidades, além da organização não prosperar na mesma velocidade de suas concorrentes. É o momento de aproveitar o entusiasmo dos colaboradores e o desejo dos líderes por resultados.

A palavra para esse momento é “segurança”. Os riscos por não assumir a iniciativa de IA de forma organizada são gigantescos. Por isso, a melhor solução é implementar um programa de Adoção e Aceleração do uso de Inteligência Artificial Generativa. Isso consiste em:

  1. Qualificar os colaboradores acerca do que é Inteligência Artificial e seus usos, para nivelar o conhecimento.
  2. Identificar oportunidades de uso da IA dentro da companhia
  3. Definir regras de governança, segurança e permissionamento de dados
  4. Criação de um plano de implementação e otimização da tecnologia
  5. Criação de um centro de excelência para promover a melhoria contínua da tecnologia e disseminação das melhores práticas
  6. Workshops e treinamentos de atualização periódicos

 

Como implementar um Programa de IA Generativa
Como implementar um Programa de IA Generativa

 

Ao fazer isso, é possível definir uma estratégia coerente do uso da IA alinhada aos objetivos e metas da empresa. A priorização das iniciativas vai permitir iniciar com atividades de maior impacto e menor custo, uma das maiores preocupações dos líderes atualmente. Além de permitir o acompanhamento de métricas e KPIs do projeto, também será possível otimizar o uso dos recursos e garantir que os investimentos de IA gerem retorno significativo em tempo real.

Além disso, ao adotar um plano, é possível mitigar riscos, falhas de segurança, violações de privacidade e decisões automatizadas imprecisas. Todas as implementações de IA serão feitas em conformidade com regulamentações e políticas de segurança para evitar multas e sanções.  A governança de dados também é um dos ganhos, pois vai garantir a qualidade, integridade e segurança dos dados utilizados nos modelos de IA. Bem como os padrões e melhores práticas para o desenvolvimento e implementação de soluções de IA, com consistência e qualidade dos resultados.

Esse movimento também impacta a cultura organizacional, visto que facilita a mudança cultural necessária para adoção bem sucedida da tecnologia. Os treinamentos e capacitações dos colaboradores ajudam a promover uma cultura de inovação, aprendizado contínuo e letramento digital. Um programa de Adoção promove uma abordagem contínua também à inovação, garantindo que a empresa esteja na vanguarda das tecnologias emergentes. 

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Ao iniciar um Programa de Adoção e Aceleração do uso de Inteligência Artificial, é possível manter a segurança em todos os processos, prever e mitigar riscos, diminuir custos e maximizar o ROI. A L3 possui o programa ideal para a sua empresa. Saiba mais e participe do Programa de Adoção e Aceleração do uso de Inteligência Artificial Generativa, clique aqui.

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